domingo, 25 de outubro de 2015

Cronicas e Verdades: ENEM E PARA QUEM MESMO..........

Cronicas e Verdades: ENEM E PARA QUEM MESMO..........: Enem revela desigualdade educacional no Brasil Resultados do Exame Nacional do Ensino Médio mostram que o país tem um sistema educacional...

ENEM É PARA QUEM MESMO..........?

Enem revela desigualdade educacional no Brasil

Resultados do Exame Nacional do Ensino Médio mostram que o país tem um sistema educacional segregado, que favorece o acesso das classes mais abastadas às melhores vagas do Ensino Superior




As questões que os 7,7 milhões de inscritos no Enem vão responder neste final de semana serão idênticas para todos, mas as condições de igualdade acabam aí. As oportunidades oferecidas a cada candidato são tão díspares que já se sabe de antemão, praticamente desde o berço, quem se sairá bem e quem se sairá mal. Alunos de famílias ricas vão tirar notas altas e ficarão com as melhores vagas no ensino superior. Para alunos pobres, as estatísticas reservam o destino de conseguir um resultado pífio no exame e contentar-se com uma faculdade menos disputada ou algum acesso via cotas. Há muitas exceções, é claro, mas o que os resultados do Enem escancaram ano após ano é que o Brasil vive uma espécie de apartheid educacional.
Algumas escolas gostam de fazer propaganda da média obtida por seus pupilos, como forma de atrair mais matrículas, mas especialistas sabem que o fator decisivo no rendimento escolar é o nível socioeconômico. 

Na semana passada, depois de mergulhar em dados do Enem de 2013, Simon Schwartzman, sociólogo e ex-presidente do IBGE, apresentou um cruzamento de dados revelador sobre essa realidade. O levantamento mostra que, não importa a rede de ensino, o desempenho do aluno está diretamente relacionado à escolaridade dos pais – um indicador socioeconômico. Schwartzman conclui que o acesso à universidade via Enem consiste em um “jogo de cartas marcadas”.

Se as características sociais já condicionam, de partida, as chances de cada brasileiro, caberia à escola reduzir a desigualdade, diminuindo o fosso entre pobres e ricos. Mas ela faz o contrário. Os brasileiros de classe média e classe alta vão para as escolas mais bem estruturadas. Começam em um patamar mais alto e encontram mais chances de avançar. Os pobres, por sua vez, acabam no patinho feio do sistema, a escola estadual. Trazem pouca bagagem de casa e não recebem muito da escola. O fosso apenas se alarga.

– Temos um sistema educacional com uma escola para os mais ricos e uma escola para os mais pobres. É isso que o Enem revela. Há mais probabilidade que jovens de meios favorecidos tenham sucesso e que os de meios menos favorecidos fracassem. Não é uma lei, não é uma regra, mas é uma probabilidade estatística – diz Antônio Augusto Batista, coordenador de pesquisa do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Nesse quadro, Schwartsman entende que, ao tornar-se a principal porta de entrada para a universidade, permitindo a alunos com boas médias concorrer a vagas em qualquer parte do país, o Enem elitiza ainda mais o ensino superior público:

– O Ministério da Educação transformou o Enem num grande vestibular nacional. Disseram que era para democratizar. Mas o Enem não faz isso. Ele aumenta a injustiça no acesso. Isso se vê claramente nas faculdades de Medicina. Você vai ao interior do Nordeste e vê que as vagas estão sendo ocupadas por alunos de São Paulo. A população local não tem acesso. O aluno de escola estadual, que antes talvez conseguisse passar, agora está concorrendo com gente do país inteiro.

Chico Soares, presidente do Inep, órgão responsável pelo Enem, reconhece as injustiças do sistema, mas afirma que, no caso do acesso ao ensino superior, elas são contornadas pela expansão das universidades e pela política de cotas. Essa reserva de vagas para egressos da rede pública, porém, costuma ser atacada por grupos que se apresentam como defensores da meritocracia. O problema é se dá para falar em mérito quando as oportunidades são tão desiguais. Antônio Augusto Batista defende a ideia de que o mérito deve ser valorizado como ideal, mas com a consciência de que não encontra eco na realidade:

– O princípio do mérito não ocorre tal como as pessoas pregam, dizendo que quem persevera e se esforça vai alcançar os objetivos. Ao mesmo tempo, estamos em um mato sem cachorro quando ficamos sem o ideal do mérito. Então ele precisa ser pensado como um ideal a ser perseguido, por meio de uma escola que transmita a todos os mesmos saberes.

A palavra dos especialistas
Simon Schwartzman, pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade:
"A escola influencia até certo ponto, mas a condição socioeconômica, que é muito relacionada com a educação do pai e da mãe, é o fator mais forte. Os alunos que fazem o Enem estão numa disputa desigual. Metade talvez nem chegue ao mínimo de pontos necessários. O Enem elitiza o acesso ao Ensino Superior e impede que as universidades tenham uma política regional. Elas não conseguem selecionar alunos da região, que podem não ser os melhores em termos nacionais, mas têm outras qualidades, estão mais interessados nas questões locais."
Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação:
"No Enem, você tem mais de 600 pontos em média quando a escola é de nível social e econômico muito alto e de 400 pontos em média quando é de nível muito baixo. O presidente do Inep até me disse: “Me diga o nome da escola, que eu já digo a nota do aluno”. Isso é terrível. Mas há iniciativas didáticas que vão reduzindo isso: se você tem um professor bem formado, se o professor dá aula só naquela escola, se ele está naquela escola há vários anos, isso melhora a nota da escola."
Antônio Augusto Batista, coordenador da área de pesquisa do Cenpec:
"Na única pesquisa longitudinal feita no Brasil, acompanhando crianças de escolas públicas e privadas, percebe-se que, no início da escolarização, o valor agregado pela escola pública é muito maior. No sistema privado, os alunos já entram com um nível muito alto, e a escola agrega pouco. Então, há mais escolas públicas fazendo diferença, colocando os alunos para cima. Mas eles não conseguem chegar ao mesmo patamar dos de escola particular, porque partiram de um ponto muito mais baixo."
Flavio Comim, professor da Faculdade de Economia da UFRGS:

"O sistema é brutalmente injusto. É o grande reprodutor de desigualdade. Nas escolas públicas de áreas vulneráveis, vamos encontrar um alto grau de disfuncionalidade. É o império da bagunça, das faltas, do aluno voltando às 10h para casa porque não tem professor. O ensino da escola privada também não é bom no Brasil, mas esse nível de disfuncionalidade ela não tem, o que facilita para as crianças. Então você acumula diferenciais, você reforça desigualdades."
Fonte Site Clic Rbs. 
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/educacao/noticia/2015/10/enem-revela-desigualdade-educacional-no-brasil-4885886.html

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Jertrudes a senhora da Sociedade do Bem Comum.



Dona Jertrudes uma senhora muito bem vista da sociedade com varios trabalhos  voluntários defensora dos fracos e oprimidos em sua página pessoal na Internet  centenas de postagens indignada com descaso do estado com os menos favorecidos, sua luta diária nas páginas sociais em prol das comunidades carentes, e num dia como outro qualquer Dona Jertrudes  volta para sua bela casa depois de uma ida a sua igreja se sentindo abençoada  ele ao passar pelo centro vê um rapaz sujo estado físico magro com sinais de ser dependente químico se aproximando.
Jertrudes como qualquer cidadão temendo pela sua segurança atravessa a rua antes de qualquer coisa aconteça, o rapaz apenas a observa sua reação, e continua  sua caminhada... Jertrudes  enfim chega em casa vê sua grama bem aparada árvores podadas e folhas juntadas... ela pensa...NOSSA QUE BELO SERVIÇO  FEZ  ESTE JARDINEIRO NOVO..
Ao entrar em casa sua empregada lhe avisa.. DONA JERTRUDES ESTE JARDINEIRO AÍ  FOI PRESO UNS ANOS ATRÁS POR ROUBAR UMA CASA CUIDADO ESSE É  MARGINAL.
Jertrudes  indignada com seu marido por ter contratado um jardineiro bandido pega telefone e liga pro jardineiro imediatamente e lhe diz...SEU JOSÉ OBRIGADO POR SEUS SERVIÇOS E NÃO PRECISA MAIS VIR POIS SABE SE QUE SENHOR ROUBOU UMA VEZ E NÃO TEMOS CONFIANÇA EM QUE SENHOR VOLTE E TRABALHE AQUI MAIS... pronto ufa um sentimento de alívio  bate em dona Jertrudes.
No outro dia Dona Jertrudes em sua rotina diária vai a igreja volta até sua casa posta em seu face sua indignação  com o estado que nada faz pelos pobres desfavorecidos e por sua empregada dona Jertrudes  manda umas roupas para que ela destribua as pessoas de sua VILA. Jertrudes  sente se aliviada e com seu estado de espírito leve em paz sabendo que todo dia ela faz sua parte de cidadão e ajuda com todo seu fervor fazendo sua parte e servindo de exemplo a SOCIEDADE.
No outro dia ao sair de casa vê  o rapaz sujo e em estado de ser um drogado trabalhando em frente sua casa numa obra, ela continua sua caminhada e encontra o seu ex jardineiro na casa de uma conhecida fazendo mesmo serviço que antes era feito na própria casa de Jertrudes  ela pasma liga para conhecida....MARINA CUIDADO ESSE AÍ JÁ FOI PRESO..
Marina a responde...SIM EU SEI ELE TINHA 12 ANOS  QUANDO ISSO ACONTECEU EU LEMBRO MAS HOJE BOM HOMEM COM SEUS 30 ANOS TEM FIRMA REGISTRADA E A TEMPO JÁ CUIDA DE NOSSO JARDIM NUNCA TIVEMOS PESSOA DE TAMANHA CONFIANÇA  DEIXAMOS CASA ABERTA SOZINHA E ELE CUIDA PARA NÓS ENQUANTO FAZ SEU SERVIÇO E TAMBÉM DAMOS ROUPAS E ALIMENTO A UMA ONG QUE ELE TEM QUE RECOLHE DONATIVOS E DISTRIBUI AS PESSOAS DA COMUNIDADE..

Jertrudes  se despede desliga o telefone respira aliviada e pensa consigo...
BEM MINHA PARTE FIZ ESTOU COM MINHA CONSCIÊNCIA TRANQUILA E AZAR DELA SE ALGO ACONTECER QUE GENTE QUE NÃO PENSA MEU DEUS.

E assim termina mais um dia de um nobre cidadão da comunidade que tanto luta pelos direitos e do bem comum de todos.